Não me toque às cegas
Não me dispa logo
Não me morda os lóbulos
Não me amasse os seios
Não me afunde os dedos
Não me coma às pressas
Que eu não sou brinquedo
Me toque
Me dispa
Me morda
Me amasse
Me afunde
Me coma
Bricando comigo
Lia Beltrão
(poema retirado do site www.escritorassuicidas.com.br_edição 36/agosto de 2009)
sábado, 11 de setembro de 2010
Contas/Cotas
é de se admirar que a sua foto
continue a mesma de sempre
depois de tantos números
errados e quebras de contratos
somos nós dois no perfil
meu coração mordido
marcas de dentes no seu
pescoço, enrolado nos caracóis
de um anjo negro
de tanto fuxicar, descobri
o que você mais temia meu amor
se existe um céu reservado
para os anjos, será que existe um
também só para os cães
interrogação
continue a mesma de sempre
depois de tantos números
errados e quebras de contratos
somos nós dois no perfil
meu coração mordido
marcas de dentes no seu
pescoço, enrolado nos caracóis
de um anjo negro
de tanto fuxicar, descobri
o que você mais temia meu amor
se existe um céu reservado
para os anjos, será que existe um
também só para os cães
interrogação
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Papo de surdo e mudo
Diálogo com os
olhos
logos
monologo
cerebral
expressão facial
estampada
- apaixonado
Um sorriso singelo
Amarelo
Sincero
Não é garantia
De nada
Está na cara
Escrito em braile
- me toque
Seus olhos estão
Surdos não
Querem ouvir o
Que o meu corpo
Tem pra dizer
olhos
logos
monologo
cerebral
expressão facial
estampada
- apaixonado
Um sorriso singelo
Amarelo
Sincero
Não é garantia
De nada
Está na cara
Escrito em braile
- me toque
Seus olhos estão
Surdos não
Querem ouvir o
Que o meu corpo
Tem pra dizer
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