terça-feira, 24 de novembro de 2009
Tudo vale a pena quando a alma não é pequena
"Tudo vale a alma quando a pena não é pequena
Tudo vale a pequena quando alma não é pena
Tudo não é pena quando alma vale a pequena
Tudo quando não é pena, alma vale a pequena
Tudo a alma quando vale não é pena pequena
Tudo vale a pena quando é pela pequena..."
Beneh.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Melancolia criativa
Eu gosto dos momentos de melancolia
Daquela falta de razão que da agonia
Daquela falsa sensação de coisa perdida
Eu, adoro me aproveitar quando tenho uma recaída
É impressionante como eu me resolvo melhor
quando estou indisposto
É fascinante como reinvento o pior,
e sem fazer muito esforço
E isso, talvez freud explica.
A criatividade sai pelos poros
Pela boca, nos dedos, pêlos e olhos
e a sensibilidade aparece no auge,
tudo ganha vida, atinge um realce
O desespero assume o rumo
E a solução é escrever o fim
Logo, quanto maior for o luto
muito melhor para mim...
Alguns podem achar isso um absurdo.
Mas eu acho isso um luxo!
Na hora da dor, eu tiro proveito de tudo...
Brawlhó
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Você não sai de mim...
Na falta de inspiração é bom recorrer a quem te inspira
"Eu olho, você nada
Continua parada ali
Toda vez que eu te vejo
É como na primeira que eu vi
Mas eu chego e você parte
Eu Terra e você Marte
Aliás
Você ser carioca
Será que me provoca demais?
Quando você sorriu
Me repartiu em antes e depois
Hoje eu me rendo, Rio
Mil novecentos e trinta e dois
Eu desço e você salta
Só aqueço e já me falta o ar
Eu farol, você sinal
Eu doce, você de sal
Que par!
Você diz "tu", eu "você"
Você diz: "nu!", eu "por que? Nem vem..."
Você Zona Sul, ferver
E eu pensando se eu vou ser alguém
Quando você sorriu
Me repartiu em antes e depois
Hoje eu me rendo, Rio
Mil novecentos e trinta e dois
Você, tão linda
Leva ao fim da guerra da serra com o mar
Só esse teu olhar
Pra que eu me pegue alegre de me entregar
Aqui selva de pedra
Calor chamam de brega e hell
Aí verão eterno
Também chamam de inferno ou céu
Você pires, eu prato
Você joga e eu cato pra mim
Eu vergonha na cara
Você na Guanabara e fim
Quando você sorriu
Me repartiu em antes e depois
Hoje eu me rendo, Rio
Mil novecentos e trinta e dois
Você, tão linda
Leva ao fim da guerra da serra com o mar
Só esse teu olhar
Pra que eu me pegue alegre de me entregar" Pullovers
obs: a verdade é que não sei se quero te deixar para trás...
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Sem culpa
Eu nao posso fazer nada se o teu cheiro ainda me bate aqui;
Se a saudade ainda me faz sentir;
Se a sua ausencia ainda me faz mentir;
Se a sua graca ainda me traz aqui.
E ainda que se tente, seu numero nao me sai da memoria
sua vida ainda eh minha historia
Sua saida nao me traz mais vitoria
Sua boca agora traz divisoria.
Dificil, seria dizer de quem eh a culpa.
Mas eu tenho as minhas duvidas.
Dentro de casa, sinto que ela eh dali.
Na falta de espaco, na mae que nao cuida
no pai que se ausenta, nas brigas sem fim.
Nos livros da estante, de Nietzsche e de Kant...
E freud tambem ajuda!
Do lado de fora, na rua, sinto que ela eh dos outros
nos excessos de tudo, na falta de conteudo no rosto.
No prazer que se consome, na crenca que estraga o homem
Nos bares, no alcool, nas drogas, nas festas
No casamento sem fundamento, nas juras eternas...
As vezes, eu Sinto que a culpa eh de todos!
Mas nada eu posso afirmar com tanta certeza.
Somente uma coisa eu posso dizer com clareza.
E sem fazer vista grossa!
De que as Vezes, meu bem, nem sempre a culpa eh nossa...
Brawlho
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Mundo "Pros-Modernos"
Amai à todos os homens
como amamos à todas as mulheres
eu te escrevo um poema
com o máximo de 100 caracteres
crianças bebem o alcool,algum ácido "cool"
e eu,só conhecia o Grapete
Aflore o seu lado sensual
Afrouxe o seu lado "Sexual"
Pois a vergonha está nos Heteros
E ser marido ou mulher,
é questão de critérios
Ser um homem paixonado,
é questão de Pretéritos
No mundo "pros-modernos"
o clássico é só um velhaco estéril
eu digo que te amo em mono
mas você só ouve o meu silêncio em estereo
No mundo "pros-modernos"
até o Judas tem o seu próprio evangelho
e eu não a tenho em meus braços
pois mantenho aquele amor antigo,
que já morreu de velho
Brenowski
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