segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

tá chegando o fim

Enfim, faz um boocadoo de tempo que eu não sento aqui, neste amp. de borracha sem encosto que eu utilizo como a minha cadeira giratória de trabalho para usar no computador. É que a coluna dói, o joelho machuca, a velhice precoce se ajeita, as contas assustam, as coisas param de funcionar de repente e as merdas quando resolvem aparecer vêm uma atrás da outra. Mas é isso ae, ainda tento tirar proveito desse presente ardente que é viver para deixar aqui o meu poeminha de natal e logo o do ano novo (que é logo ali ó): Marry, chris e t-mas.


balanço


sempre sobra
tanto formalismo
para nenhuma
reforma

a minha obra
completa
é um beat
atravessado

desconto na janela
as chances que desperdicei
tentando ser outra coisa
um atleta, um golpista

e se eu fosse
um alejadinho
descobriria
que o mundo

não se faz
com as mãos.