segunda-feira, 9 de abril de 2012

o tao do catatau

há um cogito
agito no egito
a esfinge finge que sabe
- quem sabe? réquiem à sartre?



pe n so
l ogo
(r)
exi s t o
já pensou
descartes
jogando carteado num banco do brasil?
(saquei)
já pensou paul lewhiskey
e toda ser rose
axl ilas ardendo
de tanto soar?

abstracionismo x racionalismo

chega de ismos a esmo!

...

ficamos na mesma

o+á+p+i+c+e+d+o+r+a+c+i+o+n+a+l+i+s+m+o = realismo²=
suprarealismo

como devoro

(t)
de os wáld de andrarde
- é precioso, enxertar os zóio no livro
enxergo,
logo não largo
do ego!

fala tatu
pau lo leme in sky:

“ Descordenadas artesianas
UM LIVRO E SUA
HISTÓRIA, 23 ANOS DEPOIS
Por fim, a cobra
morde o próprio rabo.
A intuição básica
do catatau me veio em 1966, durante aula de História do Brasil, quando estava
dando as Invasões Holandesas e intento de estabelecimento de holandeses da
Companhia das Índias Ocidentais em Pernambuco e adjacências (24 anos, de 1630 a
1654), Vrijburg (Freiburg = “cidade livre”), Olinda, capital de verdadeiro
mini-império mercantil, com grande cobertura militar.
Falei do esforço
do Príncipe Maurício de Nassau, Diretor de Companhia do Brasil, em trazer para
cá sábios, cartógrafos, pintores, talentos como Marcgravf, Wagener, Post, Golijath,
Eckhout, escol de cérebros, para mapear céus e terras, flora e fauna, gentes e
usanças da Nova Holanda que , logo, seria, em holandês, o “verzuymt Brasilien”,
o perdido Brasil para sempre.
Referi que, na
Europa, o Príncipe Maurício cercava-se de um séquito de ilustres. O filósofo
francês René Descartes (que, à moda d o tempo, latinizava o nome para Renatus
Cartesius) era fidalgo da guarda pessoal de Maurício.
De repente, o
estalo: E SE DESCARTES TIVESSE VINDO PARA O BRASIL COM NASSAU, para recife/Olinda/Vrijburg/Freiburg/Mauritzstadt,
ele, Descartes, fundador e patrono do pensamento analítico, apoplético nas
entrópicas exuberâncias cipoais do trópico? (...)

CATATAU

A palavra
“catatau”, de origem provavelmente onomatopaica (o ruído de uma queda?) exibe
inúmeros sentidos em português e em brasileiro.
Em Portugal, como
regionalismo, pode significar “uma surra”, “uma determinada carta de baralho” e
até “pênis”.
No Brasil, designa
tanto uma coisa grande (um catatau de
papéis) quanto uma coisa pequena ( um nanico, um baixote).
Na Bahia, existe
a expressão “feio como o catatau”.
Designa ainda
“zoada”, “discussão”. E pode significar “uma espada velha”.
A multiplicidade
de leituras o Catatau já traz
inscrita na própria multiplicidade de sentidos de que é portador seu próprio
nome, uma das palavras mais polissêmicas do idioma.”


há algo de podre no reino dos suricatos. cato os meus
cacos, tudo que sobrou do meu nada. cacofonia, nada a declamar.barulho de
mar.bagulho no ar. eu não sei nadar.
catatau penetrou em meu úteroaéreo. Estou grávido ávido à
vida, gravitando em toda linguiestiiiiiiiicaaa.
não sei + o que soul
depois do tal catatau.