terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Já posso começar ver as impiedosas rachaduras.
Que começam a aparecer
abalando as estruturas.
Desmoronando o nosso sonho,
Tirando todo o meu sono.
Ameaçando acabar com todo império
Que um dia foi construído por mérito.

Já posso começar sentir o peso do seu silêncio.
Pesando sobre meus ombros,
Queimando feito um incêndio!
Amassando a minha alma,
Embrulhando-me por dentro!
Matando-me com calma,
em pequenas doses de veneno!

E o ar começa a faltar...
A vista começa a embaçar...

A vista.
É justamente a vista!!
Ou talvez a falta dela.
Que faz todo esse borrão
E que não me dá tréguas...

Brawlhó