segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Meu Santo







No céu um pranto
Na caixa de pandora um pântano
Os meus cabelos são idéias expostas,
Raízes de toda uma cabeça composta
Os seus, lisos rios negros,escorre pelas costas
E as palavras caem dos cabelos até tocarem o chão
E você as pisa, assim como fez com o meu coração
Meu santo bebeu tanto
Agora deu-se a cair em pranto
largou da vida de santo.
Ainda bem que eu ainda tenho o meu canto
E no meu canto,
Assumo todos os riscos
Prefiro o suor do Diabo,ao Sangue de Cristo
Atravesso o lado negro da rua
Com o brilho do olhar da lua
Meu santo que era forte,eu vi enfraquecer
Quando ele soube que a minha morte é você
Meu santo bebeu tanto
Agora caiu em pranto
Largou dessa vida de santo
E hoje vive num canto
Ainda bem que eu tenho o meu manto
Você é o que você não parece
Cada um tem o santo que merece
Minha fé apodrece,em agonia
Meu santo empobrece das esmolas que até santo desconfia
Meu canto bebeu tanto
Que agora caiu o meu manto
Largou dessa vida de prantos
E hoje vive não vive nos cantos
Ainda bem que eu tenho o meu santo






Brenowski