sexta-feira, 24 de junho de 2011

O primeiro Ó-CU-LOS

Finalmente, descobri qual é a minha fascinação por coisas esdrúxulas. Depois de vinte e três anos batendo cabeça e pedindo socorro.
Todo mundo, em algum dado momento da sua vida, passa por um período de adoração, paixões e taras, às vezes todas elas juntas de uma vez, por objetos e coisas utilizáveis, reutilizáveis ou medíocres, onde o vício em consumi-las e colecioná-las torna-se uma obsessão compulsiva de tirar noites de sono, apetites e de ganhar o pseudônimo de duenssas. Como por exemplo, colecionar cartões postais, chapéus, sapatos, vinis, tampinhas de garrafa, figurinhas do Chávez, calcinhas (Wandostyle)... Fascinações estas que ninguém está livre. A minha, finalmente, foi descoberta nesta semana. E, aliás, depois de descobrir também que eu estou míope. Sim, herança de família.
Tirando os livros, que estão num outro patamar, na casa do Amor e não nos casebres e inferninhos das Paixões & CIA., eu estou me tornando um estudioso na consultoria de moda dos óculos de grau, com as suas armações e modelos. Já tenho vários deles, uma coleção na cabeça! Acho que a notícia d’eu começar a usar óculos foi como tomar uma dosagem inconcebível de adrenalina. Estou super eufórico! Pelo que me lembre, a última vez que fiquei nesta felixcidade toda foi quando encomendei e me dei de presente o livretienho “Rapapés e Apupos” da Bruna Beber no final do ano passado.
Mal posso esperar para me tornar um quatro olhos, ficar com cara de professor de história e ainda mais diferente do Clone.