terça-feira, 9 de agosto de 2011

O Sonho

O Sonho

Começa sempre com a angústia de não conseguir parar de pensar até que os pensamentos se tornem sonhos & pensamentos e sonhos são a mesma que só diferenciam na capacidade de dormir. De repente não se sabe se eu sou a mesma pessoa que estava com os olhos abertos há alguns segundos atrás. Daqui pra frente meus olhos se abrem para um outro &u de muitas vidas passadas. O esforço de se manter acordado é em vão. As coisas reais são bonitas demais para serem imaginárias& tudo é imaginado & tudo é imaginável. Imaginem um mundo repleto de coisas imaginadas, seriamos todos reflexos de nossa capacidade cognitiva de perceber o mundo tal qual ele é imaginado por nós mesmo. O mundo é uma palavra subjetiva. Palavra são símbolos e símbolos é o plural de símbolo.

&u lhe pregunto por quê motivos ela não ri: - por que não rio? Porque Seu Paulo não deixa.

&u disfarço constragimento com distração & toda surdez deveria ser castigada. Nudez não deveria ser disfarçado & todo ser está disfarçado com as roupas socias e com um moralismo vendido em brechós e feiras de antiguidades. - por que você está com essa cara? - ela me pergunta. - porque eu desaprendi como se faz outras caras. &u desaprendi a rir com as risadas dos programas de televisão & vejo uma grande tristeza nos olhos de Chavez. Minha tristeza está além dos olhos & é além da alma como título de um filme sem importância na qual cabeça nenhuma quer imaginar. &la nunca soube o que se passa na minha cabeça e nunca vai saber. Cada um tem a cabeça que merece. A essa altura o seu ronco é de felicidade por estar conversando com as imagens oníricas e o meu silêncio é de medo por não conseguir fugir da realidade onírica da minha cabeça do meu mundo do meu &u que um dia já foi dela.E ainda é dela. Ainda é cedo para fazer dormir todo aquele sentimento que se manteve acordado. Dificil é ter que dividir a cama comigo mesmo. Eu viro para um lado e depois viro para outro lado até que a cama pegue no sono e me deixe em paz com todo o silêncio da casa. Eu nunca vou me acostumar em dormir sozinho em sua cama tendo que dividir com Geoffrey os piores silêncios. E nunca vou entender o romantismo hipócrita que exclui os atos sexuais dos convivios humanos. Eu sou humano,logo FODO me fodo & foda-se. Ela ronca mais alto me fazendo acordar adequele pesadelo que eu insisto em manter acordado. Abro os olhos & reconheço todo aquele silêncio. Silêncio dos inocentes. Sou culpado por ter a minha própria noite de sono. Cada um tem a realidade que merece. Vou fechando os olhos com pensamentos até que &u não perceba mais que (COMECE A LEITURA TUDO OUTRA VEZ).